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SÔNIA CAROLINA
( BRASIL - MINAS GERAIS )

 

Sônia Carolina / Mineira de Uberaba MG, radicada em Brasília desde 1977
é Poeta, Pintora Psicanalista e Escritora.
Publicou Falando de Amor em 1990 o qual recebeu o Prêmio Master de Literatura pela Academia de Letras de Anápolis-GO como o melhor livro de poesias de 1982 a 1992.

Inúmeras vezes premiada participa de Antologias, Jornais e Revistas com Contos, Ilustrações, Crônicas e Poesias. Publicou Metamorfose Poesias e Confidências no Espelho, Contos e Crônicas. 

 

ANTOLOGIA. 2º. Concurso de Poesia 1992. Br0 asília: Sindicato dos Escritores no Distrito Federal – SEDF, Cultura Gráfica e Editora, 1992. Apresentação: Menezes y Morais. 106 p.  15 x 21,5 cm.  No. 10 322
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

MEMÓRIAS

Celeiros do tempo
que guardam amargas,
suaves mensagens
de dor, de saudades,
também acolhem sementes
de doces lembranças,
retratos queridos
e, às vezes esquecidos...
Memórias tristonhas,
da vida de ontem,
do sonho de hoje,
revezes que o tempo
não pode apagar...
Celeiros do tempo
que guardam viagens,
resquícios de vidas
sofridas, passadas
nas dobras do tempo,
que gira e, confuso
não quer retornar.
Carrossel de lembranças
vão girando e cantando
as canções que o mau tempo
da chuva de ontem
em bolhas de mágoa
que o sol não desfez...
Celeiros do tempo
guardam doloridas
e amigas visões...
São closes de adeuses,
de amor, de descrença,
masmorras de tédio
perfídia e vingança,
de aurora de vidas
de sol, de carinhos...
Se esquadram no tempo
tão fértil da mente
daquele que sofre
e se sente inocente,
daquele que guarda
antigas amarras
de naus de pecados
singrando outros mares
de mágoas imensas
não esquecem, não vivem,
enfrentam perigos
de dor e desgraça
nos véus da saudade...
Descansa serena
(recado da mente),
que o celeiro do tempo
que guarda e sufoca
pesares imensos
renasce tranquilo
na flor da esperança,
na bolha de chuva
buscando o horizonte
em sonhos imensos,
mais forte que o tempo
e a própria saudade,
o celeiro do tempo
suave e sereno
carrega inocentes
estórias frementes,
memórias de amor !


*
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Página publicada em novembro de 2025

 

 

 
 
 
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